Brasileiros abandonaram o Sputnik porque acreditam que vai se multiplicar neles

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O Brasil não é apenas uma epidemia. Agora existe o inferno. Ainda mais complicado do que na Índia. Há um pouco menos casos da doença e quase 2 vezes mais mortes. Mas os brasileiros abandonaram nosso Satélite.

Como explicam os brasileiros

Eles acreditam que o Sputnik contém um adenovírus que pode se multiplicar em nosso corpo. E isso não é aceitável para uma vacina.

Isso mesmo acontece?

Claro que isso acontece. Este é um problema conhecido com vetores adenovirais cultivados em cultura de células HEK293.

Ou seja, para a vacina, os fabricantes fazem um vetor adenoviral que não pode se multiplicar em células humanas, porque esse local foi feito para isso.

Mas uma vacina precisa de muito vetor. Então, como você o propaga? É propagado em cultura de células HEK293. É um híbrido de célula humana e adenovírus.

Essa célula tem tudo que um vetor precisa para se reproduzir. Ou seja, a célula o complementa. Acontece que o vetor adenoviral pode se propagar apenas na cultura dessas células híbridas.

Mas a natureza é astuta, e o vetor de adenovírus às vezes consegue arrancar os genes necessários das células híbridas. Se ele então entrar no corpo humano com esses genes, ele será capaz de se reproduzir nele.

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Os fabricantes de vacinas vetoriais escrevem em suas vacinas que testaram esse lote de vacinas e não encontraram nada se multiplicando ali.

Mas isso teoricamente poderia ser. Ou seja, sempre pode aparecer uma aberração que grita que é nesse lote particular de vacina que ele encontrou algo se multiplicando.

O que há de ruim nisso

Se o vetor da vacina se multiplicar, pode causar algo como uma infecção. Provavelmente, isso pode ser em pessoas com imunidade enfraquecida.

Em geral, no caso do vetor adenoviral da vacina do Sputnik, é de alguma forma difícil imaginar um dano sério de tal reprodução.

Primeiro, o próprio adenovírus é aprisionado para reprodução em nosso nariz. Em meleca. Ele não sabe se multiplicar no músculo onde a vacina é injetada. Sim, e nossa imunidade o esmagará rapidamente.

Em segundo lugar, mesmo que a vacina queira se multiplicar em nosso ombro, não haverá mais do que na pesquisa realizada pelo fabricante. E o fabricante da vacina já a injetou em vários animais de laboratório em doses frenéticas. Os animais resistiram.

Em suma, por algum motivo, duvido que haja muito prejuízo com a multiplicação de uma certa quantidade de vetor adenoviral.

Parece-me que alguém está pressionando os brasileiros, e eles estão inventando todo tipo de bobagem sobre o nosso Sputnik.

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