Não há células embrionárias humanas na vacina do Sputnik. O oposto é verdadeiro

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Esta não é a primeira vez que ouço que as pessoas se recusam a vacinar porque veem células embrionárias em uma vacina.

Isso não é só conosco. Existe tal obscurantismo em todo o mundo.

Não há células embrionárias na própria vacina. Mas essas células são usadas para fazer vacinas. De uma dessas células, quase 50 anos atrás, os cientistas fizeram um instrumento fantástico que salvou muitas vidas.

Esta é a chamada linha celular HEK293. Isso está em inglês. Apoia Human Embryonic Kidney 293. Ou seja, uma linha derivada de células renais embrionárias. O número 293 significa o número de série da experiência em que a primeira dessas células foi obtida. Ou seja, não teve sucesso imediatamente.

Esta linha celular começou em 1973 na Holanda. Lá, os cientistas fizeram experiências com vírus e fundiram parte do adenovírus com uma célula embrionária humana.

Então, ninguém descobriu exatamente de onde veio esse embrião. Sabe-se apenas que ele era mulher.

O resultado foi um híbrido de um vírus com uma pessoa, no qual havia uma vez e meia mais cromossomos do que deveria.

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As células dessa linha se dividiam infinitamente, era conveniente colocar nelas diferentes vírus e as células sintetizavam obedientemente as proteínas codificadas nos vírus.

Então, os cientistas conseguiram uma ferramenta fantástica para a produção de vetores virais.

Ja estamos com voce acordado que o vetor é um vírus que foi privado da capacidade de reprodução, mas que pode fornecer algumas informações dentro de nossas células. Com base nessas informações, a célula produzirá alguma proteína desejada.

O problema com vetores virais é que eles não podem se reproduzir. E para uma vacina você precisa de muitos deles. É aqui que entra a linha de células HEK293. Essa célula é chamada de célula hospedeira. Ajuda o vetor viral a se reproduzir.

Lembra como a história começou? Em um dos cromossomos, uma célula denominada HEK293 foi inserida como parte dos genes do adenovírus.

Assim, um vetor viral é colocado dentro da célula HEK293. Ele mesmo não sabe fazer nada. Mas a célula hospedeira sabe de quais proteínas precisa e as produz para ela mesma.

É assim que o vetor viral é multiplicado para coletar uma vacina para você e para mim.

Essas células são como fábricas de produção de um vetor viral, mas não há células na própria vacina.

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